Sanjoaninas: junho é mês de festa na Terceira

As Joaninas são as maiores festas profanas dos Açores, que levam à ilha Terceira, neste mês de junho, turistas provenientes de todos os cantos do mundo. De 22 de junho até dia 2 de julho, descubra o encanto destas festas seculares.

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Em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, nesta época do ano todas os temas de conversa vão invariavelmente dar ao mesmo assunto: as mais importantes, mais concorridas e mais desejadas festas de todo o arquipélago dos Açores. Com origem no século XVI, as Sanjoaninas são, nos dias que correm, uma oportunidade de excelência para conhecer a cultura local. Realizadas sempre na última quinzena do mês de junho – a edição deste ano decorre entre os dias 22 de junho e 2 de julho – , têm manifestações culturais e lúdicas diversas, como é o caso das marchas populares, exposições e atividades taurinas. A música e a comida não podem, claro, faltar. Durante os onze dias que dura o certame há grandiosos concertos musicais todas as noites – este ano destacam-se cabeças de cartaz como Bárbara Bandeira e Toy – e, nas ruas da cidade, há tascas para provar os melhores petiscos. Um dos momentos mais apreciados no decorrer das festas é o desfile das filarmónicas locais, que poderá ser apreciado logo no dia de abertura das festividades. Um dos pontos altos das Sanjoaninas é o desfile das marchas populares que tem lugar no dia 23 de junho, véspera do dia de S. João. A 24 é a vez de desfilarem as marchas infantis, num autêntico espetáculo de alegria e cor. Símbolo da beleza, existe uma rainha escolhida entre as mais bonitas moças da cidade, que desfila na noite de abertura dos festejos. Na noite de S. João ainda é costume saltar-se a fogueira. Como manda a tradição, também se come sardinha assada e caldo verde.O outro momento mais impactante destas festas é a Feira Taurina das Sanjoaninas, com importância a nível ibérico e que inclui corridas de praça, touradas à corda e largadas de touros. Sem sombra para dúvidas, as Sanjoaninas são um importante complemento à beleza da paisagem natural de Angra do Heroísmo. O grandioso acontecimento realça a hospitalidade das gentes açorianas e dá a conhecer um vasto e rico património material e imaterial. A edição deste ano celebra também o 40.º aniversário da classificação do centro histórico de Angra do Heroísmo como património mundial, reconhecimento que se seguiu ao devastador sismo de 1980. Também em homenagem a esta data, o cartaz das festas é denominado ao tema “A Fénix Vigorosa do Atlântico “, salientando a força e capacidade de renascimento dos Angrenses.

Território de grande beleza

Angra do Heroísmo foi a primeira cidade do arquipélago, mantendo-se até à atualidade como a capital histórica dos Açores. Já a ilha Terceira, onde se encontra, e como o nome quer indicar, foi a terceira ilha do arquipélago a ser descoberta pelos navegadores, no decorrer do século XV. Representando um dos principais pontos de entrada dos Açores, forma conjuntamente com as ilhas de Graciosa, São Jorge, Pico e Faial o grupo central do arquipélago. A ilha apresenta paisagens tão belas como variadas, repartindo-se entre planícies e serras. Angra do Heroísmo, tal como muitas outras localidades dos Açores, tem uma beleza especial que resulta do contraste entre a natureza exuberante e a pedra escura utilizada na construção, reveladora da origem vulcânica das ilhas.

CANTO DA EIRA – AZORES BEACH HOUSE
Construída em 1946, o Canto da Eira é uma casa tipicamente açoriana, totalmente edificada pelas mãos das gentes locais e com as matérias-primas mais nobres e exclusivas, destacando-se a pedra vulcânica e a madeira local. Em final de 2011 sofreu uma remodelação profunda no seu interior, tendo sido preservada a sua memória, a que se juntou um projeto de decoração de autor, que a torna um refúgio perfeito no Paraíso Atlântico. O Canto da Eira é a casa irmã da Casa das Letras – Bed&Books, situada na localidade alentejana de Cabrela. Os livros são, pois, o conteúdo comum que as liga. Encontrará, por isso, disponível para leitura, as principais obras dos escritores e poetas açorianos, num total de cerca de 100 obras disponíveis. Com a curadoria de uma editora, estão reunidas neste espaço as obras mais marcantes dos autores açorianos. A casa é composta por dois quartos duplos com casa de banho, um pequeno escritório, uma sala e uma cozinha totalmente equipada. As pedras à vista, as portas e janelas vermelhas e as portadas de madeira, dão-lhe o conforto para a alma e para a leitura. A propriedade é totalmente murada e virada para o mar e para o campo, oferecendo um invulgar jardim de 500m² com plantas autóctones, bananeiras, limoeiro, figueiras e uma oliveira. Uma generosa piscina, apoiada por um conjunto de espreguiçadeiras, cúmplices de dois guarda-sóis gigantes e de um barbecue, confirmam a fama de Beach House desta casa única.

CASA DO PLÁTANO
A Pousada Casa do Plátano exala todo o rústico de uma casa de campo, mantendo a atenção aos detalhes de um estabelecimento familiar. Estar aqui é sentir o ar puro da natureza, na calma de um jardim ou no conforto de suas suítes. Em 2019 todo o estabelecimento foi restaurado e atualizado para os padrões do rústico-moderno, mantendo a estética de uma casa de campo regional, com uma profunda devoção à cultura e comunidade local, cada canto é um marco e um ícone atemporal do rústico e do mundo. Localizada no sudoeste da ilha Terceira, a poucos minutos de Angra do Heroísmo, a Pousada Casa do Plátano é, para além de um refúgio de sossego e tranquilidade, um ponto para alcançar vistas soberbas: de um lado a serra, rodeada de prados verdejantes, do outro o imenso e belo mar. Com arquitetura típica das casas açorianas, disponibiliza cinco suítes com casa de banho privativa e todas as facilidades para uma estada confortável. Dispões ainda de uma sala de receção, biblioteca e uma adega onde servem jantares e snacks. No exterior delicie-se no imenso jardim com piscina e paisagem privilegiada.