Cinco quintas familiares para descobrir Portugal através do vinho
Algumas das melhores experiências de enoturismo acontecem em quintas onde a família continua a estar no centro do vinho.
Portugal tem regiões vinícolas de enorme reputação, mas há quintas que mantêm uma relação mais pessoal com quem as visita. Geridas por famílias que acompanham de perto todo o processo, recebem quem chega, contam a história da casa e fazem do enoturismo algo mais genuíno do que uma visita guiada. Selecionámos cinco quintas onde se prova vinho com tempo, conversa e um sentido claro de lugar.
Quinta do Jalloto, Douro


Imagens: Quinta do Jalloto
Com mais de um século de história, a Quinta do Jalloto mantém-se nas mãos da mesma família desde 1873. São 20 hectares de vinhas que dão origem a brancos, rosés e sobretudo tintos, num trabalho que continua a ser feito com proximidade e atenção ao detalhe. A propriedade inclui também olivais centenários que produzem azeite virgem extra e, quase como um capítulo paralelo, as colmeias da família. Uma visita aqui revela um Douro mais doméstico, vivido no dia a dia.
Casal Sta. Maria, Colares

Imagem: Casal Sta. Maria
O Casal Sta. Maria nasceu do sonho do Barão Bodo von Bruemmer, que encontrou em Colares o lugar onde queria recomeçar. Depois de uma vida passada entre vários países, comprou a propriedade nos anos 60 e, já com quase 100 anos, decidiu plantar as primeiras vinhas. O projeto manteve-se sempre familiar, hoje nas mãos do neto e das gerações seguintes, que continuam o trabalho iniciado pelo fundador. Entre jardins, vista para a serra e um ambiente profundamente pessoal, o Casal Sta. Maria é daqueles lugares onde se sente a história antes mesmo de provar o vinho.
Adega do Monte Branco, Alentejo


Imagem: Adega do Monte Branco
A Adega do Monte Branco trabalha as suas vinhas nos arredores de Estremoz, a cerca de 400 metros de altitude, entre solos de calcário e xisto. A abordagem é sustentável e focada nas castas tradicionais, sempre com atenção à forma como cada parcela responde ao clima e ao solo. O resultado são vinhos que procuram expressar o melhor da região alentejana, uma zona vinícola moldada por séculos de viticultura e por um ritmo próprio que ainda hoje se sente em cada safra.
Quinta de Sant’Ana, Mafra


Imagem: Quinta de Sant’Ana
Gerida pela mesma família há três décadas, a Quinta de Sant’Ana é uma casa onde as histórias se misturam com o trabalho diário na vinha. Ann e James dedicaram-se ao projeto com entusiasmo, replantaram vinhas, acompanharam cada colheita e criaram aqui a vida da família. A quinta, com origem no século XVII, mantém o seu charme rural e continua a ser um lugar onde a receção é feita com simplicidade, calor humano e aquele espírito caseiro que não se fabrica.
Quinta do Barranco Longo, Algarve

Imagem: Quinta do Barranco
Fundada por Rui Virgínia em 2001, a Quinta do Barranco Longo ajudou a reposicionar os vinhos do Algarve num momento em que a região precisava de nova energia. As vinhas são trabalhadas em modo de produção integrada e combinam castas nacionais e internacionais, sempre com forte influência do clima mediterrânico. Na adega, tecnologia moderna convive com o trabalho manual da vindima, numa abordagem que privilegia qualidade e identidade.
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